quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Longe de casa a mais de uma semana - parte1 (DETALHES)

FÉRIAS - definições; só comer e dormir.
Sujeito(?); eu, você, aposentado pensionista.

OPA! Não podia deixar de registrar as minhas férias por aqui. As férias foram um pouco mais além do que eu esperava. Dessa vez não passei o Reveillon em um lugar onde todo mundo acertava na primeira tentativa. Isso era muito frustante! Pude sorrir por você errar as três famosas tentativas e te responder: "... pra Manaus, ow! Sabe onde, né?"
Confesso que estranhei alguns pedidos de presentes, como berrantes(?) e pedras. Algumas pessoas vinham me pedir para tirar fotos das ruas de Manaus, botos cor-de rosa, índios pelados atravessando a faixa de pedestres... e o mais engraçado é que foram pedidos sinceros. E aí que a gente se pega em uma grande falta de informações sobre o Norte. Na cabeça de muita gente, e a minha na época, vinham imagens de florestas, bichos e índios. E não! Eu não vi nenhum índio pagé peladão, rs. Lá é tudo bem evoluído, urbanizado e muito grande. Muitas vezes me peguei comparando o centro de Manaus com São Paulo e Rio de Janeiro. Acho que não mencionei que minha família é toda de lá e que minha mãe já teria 20 e bem longos anos sem ver tios, irmãos, sobrinhos e primos. É barra. Eu fiquei bem contente em relação a esse reencontro. Tá aí uma "palinha" da família, mas nem é a metade ainda.
No 5º dia de viagem, fomos passear e sentir o calor rachante da cidade. E assim partindo para o tão famoso TEATRO AMAZÔNAS. Tá, confesso que nunca foi um lugar famoso pra mim. Nem conhecia. Mas ele é bem reconhecido pelo país, e o curioso é que nem a metade da população manauara sabe como é. COMOFAS?
E dentro do teatro havia muitas esculturas, um chirinho de mofo várias pinturas e coisas bem curiosas, como uma pintura no teto do salão de dança. A pintura era bem modernista, tendo como espanto uma ilusão de ótica, onde uma mulher de braços estendidos te acompanhava, com os olhos (não, não era a Samara), em todos os ângulos do salão. Medonho, juro!
Como todos sabem, a Amazônia foi a pioneira na extração da borracha, a seringueira. Espero que seu professor de História tenha te explicado esse mísero detalhe, rs. Mas enfim, um conhecido tinha comentado que o chão da cidade, uma parte, era coberta por uma camada de barracha! Isso é maluquice, mas é verdade! Na época, para não haver barulho nas apresentações, eles tiveram a ideia de colocar uma fina camada de borracha sobre o concreto para que os galopes dos cavalos não encomodacem. Vejam, é a parte mais escura: Essa foi uma longa e grande viagem pra mim! E as outras memórias desse "tour" vão ficar para a próxima postagem. Espero que me perdoem mesmo pela ausência, mas estou de volta para contar aquelas e essas coisas por aqui. Ah! Quero aproveitar o momento para agradecer todas as participações em cada texto postado. São vocês que fazem a diferença pra mim e para o blog. Ficam aqui os meus créditos para cada um. Obrigada mesmo! Sem mais doce, rs.